[Paul Brent]
Tocaram violoncelo, as cordas vibraram, tocaram em imagens
esquecidas, escondidas dos dias. Quis acompanhá-las, viver intensamente, retomar
caminhos tão desejados, tão doridos. Mas acordei e receei de novo, desapareceu
o bosque por onde corria, as escarpas íngremes, o topo da montanha onde em
tempos contigo estive. Arrumei-te a um canto com medo de te amar, eu que não te
esqueço. Tantas vezes te estendo a mão só para tocar nos teus dedos e recordar
a tua presença. Diz-me, em que esquina te espero, estarei lá para ti, diz-me
onde erro.
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