terça-feira, 9 de julho de 2019



“O cetro do Guardião”, Saga “Os castros”, #2,Teresa Durães

Um novo livro ou encaixotar a tralha que tenho em casa porque me vou mudar? A escolha não foi muito difícil, ignorar o presente como se tudo acabasse por se resolver. Papéis para aqui, papéis que caducam, meses que passam, bancos e compradores, não quero saber disso, entrego-me à fantasia, à mitologia portuguesa, à magia.

A minha filha diz que só escrevo coisas do passado que ninguém quer saber. O livro passa-se na época dos castros, dos lusitanos, considerando a sua estrutura social, os seus costumes, a sua religião. Mas é um livro de literatura fantástica, o segundo livro da saga “Os castros” sendo o primeiro “O encantamento do vento”. Este relata a segunda geração.

O que seria da nossa vida sem os encantamentos e as aventuras fantásticas em luta pelo bem, em luta pelo que está certo? Não sei, sei que vagueio por bosques, sinto o aroma dos pinheiros, vejo as folhas castanhas, colho fetos onde me deito e sinto-me feliz.

2 comentários:

  1. Talvez uma fuga para o futuro no voltar atrás seja a preservação do Mundo, a cura da esquizofrenia colectiva.
    Estou curioso, vou passar o presente para o passado trazendo o passado ao presente. No PC.
    Abraço.

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  2. Só há duas escolhas, o passado ou o futuro...
    Acho que mais de 90% dos livros se referem ao passado. Que pode ser próximo ou longínquo.
    Parabéns por mais este livro.
    Teresa, continuação de boa semana.
    Beijo.

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