[Futura exploração de lítio na serra de Arga]
Sei, escrevo, vivo, respiro, o mundo inunda-se de cores e
quero viajar nas fotografias, no irreal que me rodeia. Tens medo do presente,
dizem, tenho medo da crueldade, respondo, há mais além, além de todas as
notícias, de toda a ignorância, além onde as águias-reais voam, onde os falcões
tentam resistir e os lobos ibéricos fogem dos caçadores. Temos castanheiros,
temos teixos em extinção, temos árvores para viver, temos tudo para sermos
felizes. Não, digam não ao trago da terra, digam não à civilização destruidora,
neguem o dinheiro fácil, ao ouro branco, porque somos pequenos, mas a serpente
vive entre nós.
Não, digam não, deixem-me respirar, deixem-me viver.
Gostaria de ter sido eu a dizer assim o que me vai no coração, na cabeça, na raiva, na indignação.
ResponderEliminarContinua a falar por nós todos, Teresa
Junto às tuas palavras as minhas palavras e à tua indignação a minha indignação…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Um belo grito
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