Há 1 dia
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Entrei em casa. Esta casa já não é a minha mas entrei. Tudo estava nos seus lugares, o sofá estafado, o escritório desarrumado, a cama por fazer. Reconheci tudo menos o silêncio. Não, esta já não é a minha casa, somente retalhos de vivências antigas. As de hoje, essas, estão perdidas num canto qualquer enquanto procuro a minha casa.
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Procurar procurar sempre
ResponderEliminarSe não reconheceste o silêncio, não é a tua casa. Procura bem nas entrelinhas do poema...
ResponderEliminarUm beijo, Teresa e uma boa semana.
Um texto sentido, belo e triste. Continuas a escrever muito bem, Teresa. Um beijo e uma festinha aos dois companheirinhos felinos, os animais mais perfeitos da natureza!
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