quinta-feira, 25 de junho de 2020



É tarde, tão tarde que a minha licença de vida já acabou. Ignoro-a como tudo o que é inútil: o sonho, a inconsciência, a espera. Ignoro todos os sinais da noite para escrever mais uma linha, uma linha que sairá cara do meu corpo. Mas se não fossem as transgressões o que faria aqui? Por isso deambulo entre personagens e continuo acordada e não entendo porque sou diferente.

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