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domingo, 29 de dezembro de 2019
Enquanto troco letras, palavras, gestos que se foram, mas estiveram, enquanto estou viva, enquanto estou acordada vejo a Cassiopeia, o Oríon, vejo outras constelações que esqueci o nome. Deambulava pelo parque enquanto me mostravam cada uma, é difícil de decorar, é fácil de esquecer, a música vive enquanto escrevo, as estrelas estão lá fora, mas vi-as neste frio da noite, vi-as e relembrei todos os passos dados nas noites invernosas e claras enquanto me apontavam as constelações. Já ninguém me as diz, o passado passou, o tempo passou e as memórias ficaram retidas. Às vezes não sei o que farei a tantas memórias, às vezes é simples, elas estão lá, um sorriso pela noite, uma noite longa enquanto ninguém me obrigava a dormir e a noite passava em claro, e a noite era uma vida, cada noite especial. E os sorrisos de outrem permanecem na memória, não os revejo, mas estão comigo porque se os encontrasse iria descobrir outras constelações.
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Temos uma vida inédita à nossa frente e a virgindade dos dias que virão, escreveu alguém…
ResponderEliminarQue o ano de 2020 te traga dias cheios de harmonia, amor e saúde para ti e para todos os que amas.
Um beijo.