- É uma videira, entrelaçavam entre árvores, era como se fazia antigamente.
Nada disso sabia, sabia-o perto de mim, o seu sorriso à
medida que caminhávamos pelo terreno.
- Outra com a mesma função, ambas são antigas.
E via-o com ares conhecedores, com olhos que não tenho, ele
que devia pertencer aqui.
- Vedas o terreno aqui e ali, tens uma macieira, um
marmeleiro, uma cerejeira que foi podada violentamente.
Segui os seus passos pela terra, pela orvalhada, pelo
caminho que ele fazia enquanto via cada árvore, cada poda a necessitar de ser
feita, cada arranjo, cada possibilidade.
- Sim, quero ver a tua casa, a de lá de fora.
As videiras são lianas, plantas trepadoras lenhosas, e fica-lhes bem entrelaçarem-se nas árvores. Estas precisam, às vezes de ser podadas. Mas com carinho. É preciso explicar-lhes que é para seu bem e pedir antecipadamente desculpa por qualquer mau trato acidental.
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