Sentes? Não sentes? O que sentes? A brisa, o sol, a copa das
árvores, a erva daninha, a aborrecida da mosca, o que sentes? O que está para
além de ti? Nada, dizes-me, porque para ti o mundo acabou entre prédios, entre
horários, entre gente que se isola. Não os leve a mal, fazem o que tu fazes.
Vem, pega na minha mão, caminharemos por caminhos secretos que só estarão
escritos, vem e posso mostrar-te outra realidade, vem, queres vir ou ficar
nesse mundo cinzento? Não queres vir, continuas no caminho da calçada, tens de
sentir a tua escolha que não é a minha, a ti entrego-te a mão, mas não o meu
espírito. Se vieres posso dar-te a conhecer as ervas, somente as ervas.
Há 1 dia
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