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domingo, 13 de outubro de 2019
Os olhos abrem bem abertos, as luzes sufocam o corpo, o corpo mole, a cabeça gira, a vida entra em remoinho que mais ninguém vê, o início da loucura, o início do início. Não, não sou eu, são esses corpos que se movem livremente pensando que são senhores de si, resguardo-me, fujo, não os quero, essa liberdade que dizem serem a verdade, essa rebelião em nome das suas intenções que pensam serem puras. Não, fecho os olhos, escondo-me de novo, não à mentira, ao desengano, não à ignorância que deixei de suportar, não, irei dormir de novo, não, irei acordar e viver contra esta maré de loucos.
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