Acreditei nos pássaros quando voaram em círculo por cima do pinheiro manso que plantara. Um bom augúrio, uma dávida dos Deuses. O vento soprava de norte, o sol estava no seu apogeu, estávamos no início de mais um ciclo.
Todas as noites acendia uma vela para que me lembrasse dos tempos que viriam. Casaria com o homem que amava e iria viver com ele para terras distantes.
Ninguém esperava a guerra que estalara, talvez a leitura do voo das aves tenha sido descuidada, os padrões ignorados.
Fiquei com a vida em suspense. Era impossível deslocar-me com tamanha carnifícia, sobreviver era um acto heróico.
A minha vela permanecia acesa. Cada dia com mais intensidade.
Há 1 dia
Um dilema, um voo intenso. Gostei.
ResponderEliminarHá sempre uma vela que luz
ResponderEliminarBj
uma vela a arder e a esperar uma "luz"
ResponderEliminar:(
Continua com a vela acesa, Teresa, que o mundo precisa de luz...
ResponderEliminarGostei muito do teu texto.
Uma boa semana.
Beijos.