Quero desejar ser vida entre os teus dedos,
saber que te vivo na muralha do silêncio,
ondo povoam os nossos contornos
feitos de ramagem verdejante.
Quero procurar e encontrar-te
nas noites aglomeradas de pontos cintilantes
onde fazemos nascer histórias só nossas
contadas num livro imaginado qualquer.
Viver-te em glória e por fim
escrever-te em ardosa.