Corto em rasgos
a brisa que anteriormente se instalou
sem história, sem passado
tão pouco o persistente presente.
Corto em brasas ardentes,
desde outrora aos descendentes,
em pó ou dormentes,
em cacos ou empernes.
Corto memórias e desagrados,
futuros temerosos ou decadentes.
Corto da copa ou raiz
onde está o medo adjacente.
E são precisos muitos cortes para que não nos contaminem a alma.
ResponderEliminarExcelente poema, os meus aplausos pelo teu talento.
Teresa, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Tudo menos o pensamento
ResponderEliminarBj