quinta-feira, 23 de março de 2017

Chove mas chove tanto que as minhas raízes apodrecem. O mar podia florir e cantar a canção de toda a sua orquestra. As folhas das árvores perenes deixariam as gotículas de água escorregarem umas para outras. Mas chove e não quero saber disso. Nem das cataratas de água, tão pouco do caudal do rio, das ausência dos miúdos do bairro. Chove violentamente e eu desejo quietude.

5 comentários:

  1. Mas também é da chuva que as raízes se alimentam...
    Belíssimo texto, muito poético.
    Teresa, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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  2. Inquieto, o teu texto, Teresa. Mas muito poético.
    Bom fim de semana.
    Um beijo.

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  3. que chova...lá fora!
    sempre!
    e nunca no teu coração...
    um poema em desassossego...
    bom final de semana.
    beijinhos
    :)

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