sexta-feira, 22 de maio de 2020

Querem-me presa e presa fico, querem-me como os outro e eu tento. Querem roubar a minha alma e cem vezes o farão porque não consigo lidar com ela. Querem-me diferente? Diferente sou , mas não abjeto, nem papel, antes quem vive como vive e eu vivo assim. Somos seres diferentes e na diferença somos iguais, e na diferença somos todos humanos. Ou espero que sim.

Teresa Durães

3 comentários:

  1. Olá, como está?

    Dos escritores de hoje - embora já falecido - esse foi sempre um dos meus preferidos!

    Desejo-lhe um bom fim de semana!

    Sudações!

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  2. Este teatro tende a reduzir tudo
    A um
    Na incerteza simula-se por mimetismo,
    alimenta-se por tiques externos, pois que,
    evidências científicas são vacuidades
    do nada, de exaustão das madrugadas
    Sem certezas, cópia, imita, copia!
    duplicado de duplicado,
    sucessivamente duplicado, até
    perder-se a identidade no papel
    dos milhares de atores, melhor,
    milhões de figurantes, agora
    E depois?

    Beijo.

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