"Era tudo novo, as divisões, as paredes, as portas e as janelas. O quintal também. As pessoas, a temperatura. Tudo novo. Às paredes tinha de se habituar, ao espaço, aos corredores. Às oliveiras lá fora. Tudo novo. E seria ainda por muito mais tempo, a gente, os costumes, as estações do ano. Até ao frio que entranhava nos ossos. Mas sempre fora assim desde cedo, das vezes que se mudara, os hábitos que teria de criar.
A solidão não era um contratempo, sempre estivera habituada a si e a si, ao seu espaço interior cuja dimensão desconhecia. Se quisesse falar estariam os gatos, os cães, a música para desafinar porque nunca soube cantar e também conversava sozinha, hábito desde pequena.
Os seus heróis tinha-os consigo, os livros, os autores, os filósofos que ainda tanto desconhecia, um campo a desbravar.
Só não sabia plantar salsa."
A solidão não era um contratempo, sempre estivera habituada a si e a si, ao seu espaço interior cuja dimensão desconhecia. Se quisesse falar estariam os gatos, os cães, a música para desafinar porque nunca soube cantar e também conversava sozinha, hábito desde pequena.
Os seus heróis tinha-os consigo, os livros, os autores, os filósofos que ainda tanto desconhecia, um campo a desbravar.
Só não sabia plantar salsa."
Brevemente, num dia ou dois, gratuito para download
Não saber plantar salsa não é grave,
ResponderEliminarPode ser semeada!
MAs sabes escrever e eu gosto de ler.
beijinhos
:)
olharemtonsdemaresia.blogspot.pt