domingo, 4 de agosto de 2019


[Cezanne]

Se quando acordei não sabia para onde ia, porque respirei a manhã, experimentei o aroma a rosmaninho e senti-me mais uma vez viva, não queria dizer que estava certa em decidir ir por ali, mas fui. Peguei em tudo, comecei a caminhar sem direção nem destino, o que procurava sabia, onde estava desconhecia. Percorri os caminhos dos castanheiros até encontrar uma clareira com um lago. Sentei-me e mergulhei ao de leve com os dedos, as ninfas estariam por ali, só queria lhes perguntar por onde andava o meu amado. Perto, perto, responderam-me, tem paciência e paciência tenho tido tanto tempo ido. Mas sempre esperarei porque virá, isso sei.

1 comentário:

  1. Caminhar sem destino, ao sabor do vento, para encontrar o ser amado que virá nem que seja através da memória…
    Uma boa semana, Teresa.
    Um beijo.

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