[Cezanne]
Se quando acordei não sabia para onde ia, porque respirei a
manhã, experimentei o aroma a rosmaninho e senti-me mais uma vez viva, não
queria dizer que estava certa em decidir ir por ali, mas fui. Peguei em tudo,
comecei a caminhar sem direção nem destino, o que procurava sabia, onde estava
desconhecia. Percorri os caminhos dos castanheiros até encontrar uma clareira
com um lago. Sentei-me e mergulhei ao de leve com os dedos, as ninfas estariam
por ali, só queria lhes perguntar por onde andava o meu amado. Perto, perto,
responderam-me, tem paciência e paciência tenho tido tanto tempo ido. Mas
sempre esperarei porque virá, isso sei.
Caminhar sem destino, ao sabor do vento, para encontrar o ser amado que virá nem que seja através da memória…
ResponderEliminarUma boa semana, Teresa.
Um beijo.