quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

De verdades tão longínquas
acordo para as manhãs não proferidas
descobrindo que a seiva
foi sangrada lentamente
derramada pelo tronco das árvores
que tentam respirar.
Amanhã haverá novo corte
outras chorarão o seu fim
sem que o machado tenha perdão.




3 comentários:

  1. Sempre disse ao podador que não cortasse tanto

    mas ele respondeu
    se queria as árvores para dar frutos
    ou para a sombra

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  2. Também acredito que as árvore choram quando as abatem...
    Um beijo, Teresa.

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