Veio com o vento a uma
velocidade de um furacão. Devassou a passagem onde passou, mas não em vão.
Surgiram sorrisos nos lábios, cintilaram olhares e provocaram alegria. O que
era passado desapareceu e transformou os dias. Pousou a cabeça no ombro; só
queria descansar e aninhar. Deixou-se estar: o aroma da pele soltava-se
lentamente em adormecimento puro. Minutos roubados para encarar outro dia;
minutos urgentes que lhe davam vida. Pedaços de um quotidiano não vulgar. As
cores preenchiam e deixou-se vogar pelo inteligível. Diz-me tu, o que é o amor?
Há 1 dia
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