Quero ser
um sino dobrado
tocando nas manhãs lentas
nos verões quentes e desertos.
Um monte estendido esperando a paz
na planície amarela e deserta
sem consciência do seu princípio e fim.
Uma toca de coelho
cheia de subtis caminhos
que intercepta com outros
criando a malha escondida.
A água que se infiltra
pelas fendas invisíveis.
A raiz que desventra o muro.
(dedicado à minha filha, escrito há tempos, parabéns filhota!)
Parabéns à tua filha, Teresa. E parabéns a ti que escreveste este poema tão arreigado à terra...
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Muito belo, Teresa! parabéns a ambas.
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