Agarro a minha cadela. Sinto o pulsar do coração por debaixo do pelo e acaricio-a. 7 vezes calma, 7 vezes segura. 7 vezes viva num mundo que já não existe.
Corremos na praia, em prados esquecidos, nos topos das montanhas libertas de luzes e ruído. Somos ondas, ervas, rochas, somos todos os desígnios.
Quando anoitece e os Deuses já se retiraram para mais um dia, deitamo-nos ao relento onde sussurro histórias das estrelas, amores e traições, epopeias e tragédias. Ela espeta as orelhas, quase jurava que me entendia. Ela sabe, já há pouca vida.
Estendo-me ao comprido. Patas em cima, cabeça na minha barriga. Tento imaginar um mundo sem ela, um mundo estéril, um mundo triste, uma aceitação difícil.
Abraço-a. Tenho medo. Tenho tanto medo de a saber sem vida. Por favor, 7 espadas acima.
Corremos na praia, em prados esquecidos, nos topos das montanhas libertas de luzes e ruído. Somos ondas, ervas, rochas, somos todos os desígnios.
Quando anoitece e os Deuses já se retiraram para mais um dia, deitamo-nos ao relento onde sussurro histórias das estrelas, amores e traições, epopeias e tragédias. Ela espeta as orelhas, quase jurava que me entendia. Ela sabe, já há pouca vida.
Estendo-me ao comprido. Patas em cima, cabeça na minha barriga. Tento imaginar um mundo sem ela, um mundo estéril, um mundo triste, uma aceitação difícil.
Abraço-a. Tenho medo. Tenho tanto medo de a saber sem vida. Por favor, 7 espadas acima.
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