[Fotografia do Hubble]
Queria tanto contar-te as histórias que invadiam os meus universos, dar-te a conhecer a criação dos meus dedos, levar-te às paisagens onde as personagens tomavam vida por si próprias. Mas não, tu tornaste-te chuva e ensopaste a terra apodrecendo as raízes das rosas do meu quintal. E foste embora.
Um dia apareceste dizendo que tinhas certezas na mão, vieste fazer todas as perguntas mesmo as que não querias respostas e fizeste-o, fizeste-o desnudando a tua ferocidade, uma, outra e outra vez. Depois saíste e quis esquecer a hora em que lá estiveste, mas não podia, já estava marcado nas paredes.
Observei as estrelas, deleitei-me na paz do azul profundo do céu. Eram tantas, incontáveis. Teriam um brilho diferente aos teus olhos? Porque não percebia, não entendia mesmo como te escapava o aroma dos pinheiros mansos numa manhã de primavera.
Paisagem interior expressa com clareza e elegância. Gostei muito
ResponderEliminarde lés a lés. sem contemplações!
ResponderEliminargostei muito do texto
abraço
... porque há perfumes inescrutáveis às pedras entorpecidas.
ResponderEliminarBom trecho.
Bons e luminosos dias.
Fechei os olhos
ResponderEliminarpara ler em voz alta
Bj
Há quem não sinta qualquer aroma na vida...
ResponderEliminarMagnífico texto, parabéns pela inspiração e talento.
Teresa, um bom fim de semana.
Beijo.
Ah esse amor estelar...
ResponderEliminarÉ tão sublime, Teresa
Quanto a infinita grandeza
Do universo a estar
No divinal limiar
Da luz apagada e acesa
No mistério e na certeza
Que há algo a lhe governar.
E quem seria o autor
Do mistério assombrador
Com todos mistérios seus?
O nome dele é AMOR!
E ele é o nosso senhor
Chamado AMOR, mas é Deus!
Grande abraço! Laerte.
Estendo as mãos para tocar as estrelas e encontro o teu poema…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Pois!
ResponderEliminarNem sempre a realidade é o que pintamos ou idealizamos.
um belissimo texto.
beijinhos
:)