sexta-feira, 22 de março de 2019

"Fui ao canil para adotar uma cadela. Vi uma. Disseram-me que ninguém a queria, que ia morrer. Era feia, tinha demasiadas manchas, ladrava e largava pelo. Andava triste, não valia a pena estar viva.

Não hesitei e trouxe-a. Uma párida como eu, uma conhecedora dos Deuses das 7 espadas acima, assim refletia o seu olhar. Beijei-a, esfreguei-lhe o pelo, corri com ela, levei-a aos montes e a todos os sítios até que descansamos.

Eu, ela, os pássaros. Ela sorriu, eu sorri. E fomos para casa, a nossa"

7 espadas acima, Teresa Durães 

4 comentários:

  1. a vida e as suas pequenas/grandes coisas!

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  2. Uma história de amor e de humanismo, Teresa. Que sejam muito felizes, as duas!

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  3. Comovente esta tua história, Teresa.
    Uma boa semana,
    Um beijo.

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  4. Essa, a justa dimensão humana.
    Que razão, que maldição carregamos de querermos trocar-lhe as proporções, se o número de ouro é constante.

    Um beijo grato.

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