Pela janela, por entre as árvores de fruta, espreita um sol puro, envolve o odor da primavera. Não tardarão as andorinhas e não quero que sejam as últimas a aparecerem.
Penso nos Deuses que forjam as suas 7 espadas acima com que desenharam o visível e o invisível. Sei que se vão recolher quando os ventos chegarem e o mar subir e a população desesperar. Nem toda a magia pode desfazer o que já está feito. Nem toda a infinitude é infinita. Rezará o Homem desesperado, subirei as serras em busca de refúgio enquanto a minha cadela uivará. E faremos todos a mesma pergunta. Porquê?
Enquanto as as florestas não gritarem, enquanto as savanas não gritarem, enquanto os glaciares não gritarem, enquanto os oceanos não gritarem e com eles todos os animais, toda a vegetação, seremos múmias."
Teresa Durães, 7 espadas acima
Sim, o grito em uníssono é indispensável para permanecermos vivos!
ResponderEliminarNo gesto está o meio,
ResponderEliminarna imaginação um mundo
inteiro por inventar.
O princípio está no eu,
no gato e
nos meus braços.
Gostei muito de ler, Teresa Durães.
Oxalá o homem lêsse e se fizesse semelhante. Se fizesse Homem.
Tudo de bom, em harmonia, por aí.
Subirás as serras como Sísifo. As pedras voltarão a rolar.
ResponderEliminarHome is were the heart is.
Transmites coragem e haverá a mudança. O que renova energias!
Abç
Viva Teresa! É só para dizer que agora estás comigo, lá no meu blog, entre os outros que aprecio e leio.
ResponderEliminar"Enquanto as florestas não gritarem, enquanto as savanas não gritarem, enquanto os glaciares não gritarem, enquanto os oceanos não gritarem e com eles todos os animais, toda a vegetação, seremos múmias." Sabes que estou de acordo?
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.