quarta-feira, 13 de junho de 2018

Foram intensos os dias que passamos juntos, tu, a brisa, eu, um caule desprotegido. Mas amamo-nos, vivemo-nos como se fosse possível parar o tempo. Mas envelheci, a crença de outrora vacilou com o novo mar que a costa desconhece. Fosses o meu semi-deus poderíamos prolongar os dias, estendê-los numa suave areia. Porque a minha humanidade não consegue te reter.

Sei de um dia em que o brilho do sol se projetará no mar de verão e tu recordarás as minhas mãos.

3 comentários:

  1. Tão belo, Teresa. Esse dia de recordar as tuas mãos chegará…
    Um bom fim de semana.
    Um beijo.

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  2. um texto muito bonito
    em poucas palavras se diz tanto...

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  3. algo que ficou...e as mãos são sempre uma optima recordação...
    beijinhos
    :)

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