Foram intensos os dias que passamos juntos, tu, a brisa, eu, um caule desprotegido. Mas amamo-nos, vivemo-nos como se fosse possível parar o tempo. Mas envelheci, a crença de outrora vacilou com o novo mar que a costa desconhece. Fosses o meu semi-deus poderíamos prolongar os dias, estendê-los numa suave areia. Porque a minha humanidade não consegue te reter.
Sei de um dia em que o brilho do sol se projetará no mar de verão e tu recordarás as minhas mãos.
Há 1 dia
Tão belo, Teresa. Esse dia de recordar as tuas mãos chegará…
ResponderEliminarUm bom fim de semana.
Um beijo.
um texto muito bonito
ResponderEliminarem poucas palavras se diz tanto...
algo que ficou...e as mãos são sempre uma optima recordação...
ResponderEliminarbeijinhos
:)