A sala caiada. A noite, coberta. Não estavas lá - era o tempo para mim. Uma harmónica preenchia o vazio das paredes. As paredes, grossas e antigas. A ausência de flores como se não existisse lugares bravios.
Vivi acordes nunca antes experimentados tendo sempre a esperança que de longe me tivesses ouvido. Preenchi as paredes, pintei o caminho para mim e desejei que as estrelas iluminassem o estreito carreiro entre nós.
Há 1 dia
Belíssimo!
ResponderEliminarAndo tão atrasada, a tentar recuperar o tempo perdido no facebook, que quando regresso aos blogues amigos, algumas publicações são antigas, outros desapareceram...Ainda bem que não é o caso. Beijinho
Teresa, os teus textos são encantatórios, simultaneamente suaves e violentos, alegres e nostálgicos. Muito bom!
ResponderEliminar(e não vamos falar de gatos gulosos!!)
Abraços
No carreiro das formigas
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