sexta-feira, 3 de abril de 2020


Tenho todos os dados na mão e nenhum viciado, tenho o preto e branco e muitas recomendações. Tenho imensas alterações, tenho uma vida como a de tantos, tenho-me distante, tenho-me acompanhada, tanto e tão pouco para dizer, tanto a sentir, tanto a ser. Os dias correm velozes, atropelam-se, esmagam-se, enganam-me. Tenho paz, tenho intranquilidade, tenho tanto de tanto. E no remoinho da vida, aquela que espreita pela minha janela e me faz pensar nela, aquela que está lá fora na sua quietude esperando o desenvolvimento acontecer. Tenho pena de todas as árvores e de todos os animais que abrigam, não, vão de novo ficar em perigo porque somos uma praga que não será exterminada.

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