segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Lancei-te uma estrada até mim
como se todas as coisas fossem
barro nas minhas mãos.

Um dia foste feliz,
num outro, recordação.

Percorreste o caminho
onde nos distanciámos,
onde os Deuses habitam
proibido para mim.

Ainda te trago
em memórias que não esqueci,
ponto de viragem na minha história,
ponto distante num cais de despedida.


5 comentários:

  1. "Como se todas as coisas fossem barro nas minhas mãos". Tão belo, Teresa!
    Os caminhos podem ser outros...
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  2. memórias
    que nem os caminhos certos ou não, conseguem apagar
    bom final de semana.
    beijinhos
    :)

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  3. os cais de despedida são magnânimos: acolhem sem protesto todas as despedidas...

    ... e alegram-se com todos as chegadas.

    abraço

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