Procurei o rosto
nas planícies que percorri.
Estava pálido,
urgente de todos os advires,
urgente do cálido sol,
da água nas raízes,
preso em malhas temporais.
Disseste-me,
tudo é uma ilusão,
as palavras que vêm com o vento,
o fogo da paixão.
Não estavas certo
- sei-o bem demais.
As sombras são rostos,
o brilho da água, os seus olhos,
as margens do rio,
a multidão que aplaude.
Não estavas certo
mas certamente senti-me só.
O tempo não é a medida,
o espaço, mortal.
Não estavas certo,
certamente,
contudo perdi a força
na negação das tuas palavras.
Hoje conheço o mundo,
mais esférico que outrora
elemento frágil, só,
a despedida do agora.
Há 1 dia
Como dizia a Sophia: "Mágoa de amar num lugar tão frágil como o mundo"...
ResponderEliminarÉ um poema melancólico, mas muito belo, Teresa.
Uma boa semana.
Beijos.
Pelos afectos
ResponderEliminare que vamos
Lá estaremos
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