Passo a passo vejo as memórias
nas mãos amadurecidas. Foram frutas
outrora doces colhidas numa manhã de orvalho.
Olho-as como quem vê um caminho desbravado
até à suave brisa sob as copas das árvores
em dias de sol e
carícias.
Olho-as e tornam-se jovens, de novo,
há tantos segredos guardados
esperando virem a descoberto
traçando um caminho novo.
Há floresta infindáveis
aguardando o meu gesto.
Guardo as memórias, abro a janela,
ouço o primeiro canto e sei-me completa.
Olhar as memórias. Ser jovem de novo. Sentir-se inteira...
ResponderEliminarGostei mesmo.
Um beijo, Teresa.
Nos mastros mais altos
ResponderEliminarBj
guardar as memórias já é tanto...tanto!
ResponderEliminarmuito belo!
beijinhos
:)
Compreendo que te referes às memórias do futuro, à esperança de que o novo ciclo nos retorne o que já tivemos entre mãos. Ou melhor. Ou diferente. Ou o que for logo se verá. Não ao baús do passado, com cheiro a morte e de teias de aranha tecidos.
ResponderEliminarPor isso é que se deve comer a fruta logo que se colhe, para não ficar demasiado madura.
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