quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Contam-me histórias antigas
como se o ribeiro recuasse
à fonte do conhecimento primordial.
Não há tempo, não há advento,
requer-se o curso normal
esquecido em contratempos.
Passam nuvens baixas,
ergue-se o vento,
estão esquecidas as rosas
na jarra de cerâmica.
Quem não as alimentou?
Ergue-se o protesto,
perdeste o caminho reto
nas malhas da conquista.
Falas em solidão,
não antevejo uma solução,
sopra o vento Norte,
cai neve na serra erguida
paro em consternação.


6 comentários:

  1. Muito a condizer com esta invernia que se faz sentir lá fora... ;)

    Beijocas

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  2. Tempo de calçar as peúgas mais fortes e acender a lareira!

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  3. A solidão. O vento. As rosas que secaram... Tudo a dizer que este poema foi escrito numa hora inquieta...
    Um beijo.

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  4. Era uma vez em 1487... serve como história antiga?

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  5. Hesito quanto à ideia de uma fonte primordial do conhecimento. O conhecimento vem no fim da estória e já não intervém nesta.

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