[Isabel Magalhães]
De repente a música rebenta com o quotidiano desenhando
palavras que gritam nas paredes brancas,
- Vem,
alicia-me e eu vou por túneis escondidos, vou sem saber para
onde, vou numa louca procura pelos caminhos escondidos que nos dão a magia que
me está a faltar, vou desesperada porque o céu está negro e preciso de bosques,
de castanheiros, de erva nunca antes tocada. E danço, danço desenfreada, a insânia
toma-me, a vida toma-me, os Deuses tocam-me e quero-me assim até estar saciada.
Vai. E sacia toda a tua sede…
ResponderEliminarLindíssimo texto!
Uma boa semana, minha Amiga Teresa.
Um beijo.
um voo ou uma fuga
ResponderEliminarum voo em fuga
melodia que se solta
das palavras expostas
intocadas
virgens tapetes de verde
que bocas ávidas tasquinham
Uma beleza, Teresa!