quarta-feira, 18 de julho de 2018

Dá-me a mão agora que me vi
cruamente e tão desnecessariamente.
Dá-me a mão e não te vás
agora que choro por mim.

Não te vás e me deixes aqui,
dá-me a mão e fica por mim.
Dói e não me quero assim.
Fica comigo, diz que sim.

4 comentários:

  1. Teresa, li agora o teu comentário no meu Quarteto e vim aqui. O teu poema emocionou-me, é como se tivesse sido escrito por mim, para a situação que estou a viver: o Mounty está muito doente, não come e mal se mexe. Hoje surgiu a incontinência, e eu estou triste, triste, triste. O meu companheirinho de 18 anos, que eu amo como a uma pessoa, se calhar não vai conseguir ultrapassar isto…
    Obrigada pelo teu poema e sim, nós apaixonamo-nos perdidamente por estes animais extraordinários.
    Um beijo

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  2. As mãos que se dão. A partilha do coração…
    Uma boa semana, Teresa.
    Um beijo.

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