Cresceste onde o vento te via,
correste prados verdejantes
enquanto alguém te esquecia.
Caminhaste abismos desconcertantes
pensaste que não eram relevantes
e caíste numa madrugada fria.
No fundo, fundo
pouco ou nada existia:
- Temperos parcos, balcões vazios.
Bracejaste e nada conseguiste.
Arrancaram-te desse torpor,
explicaram a tua vida,
Tens em mãos esse terror
de duas grandes medidas.
Entre revoltas e quedas
tentaste erguer
caindo em seguida.
Cantam os pássaros num novo dia,
escutam-se os Deuses antigos,
há sombras escondidas,
reflexos do sol onde há vida.
A vida: um começo, um recomeço onde caímos e nos erguemos. Porque a vida continua... Belo, Teresa.
ResponderEliminarUm beijo.
A vida e a morte propagam-se por estaca
ResponderEliminarQue vivam os pássaros efémeros
Teresa
ResponderEliminarum mmomento de vida traduzido em poesia, realista, triste e no entanto é um belo poema.
a vida é sempre uma luta constante.
beijo amigo
:)
Por vezes
ResponderEliminarum orgulho de ter lido os teus primeiros textos. E continuas: que o faças, feliz e realizada, no essencial!
Abç