sexta-feira, 17 de julho de 2015

O sol já não tarda
na noite fria que o verão compôs.
Fossem todas as sombras e clareiras
margens de um rio sinuoso
prenhe de vida para lá fronteira
descê-lo-ia numa jangada,
tronco com tronco amarrado,
pertences de um qualquer passado
que ainda o tenha de usar.
Despojar-me-ia do meu nome,
segurar-me-ia ao cordame
e agradeceria aos Deuses
a liberdade de voltar.




4 comentários:

  1. um pouco nostálgico, com um certo desalento....

    bom fim de semana.

    beijo

    :(

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  2. O sol no fruto

    até que a sombra se rebente

    Bj

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  3. Únicos consentidos onde não há pergunta da identidade, o passado visitado, revisitado a tantos olhos na memória própria.
    Depois regressar.
    Depois guardar universos de tantos quem somos.

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  4. Olá, Teresa.
    Descer o rio sem medos e ir visitar o passado. Iríamos "voando por aí" até o infinito, sabendo, sempre, poder voltar.
    Sonho de todos nós.
    bj amg

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