Há 1 dia
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
[Almada Negreiros]
Tentei ver-te no céu. Talvez por culpa das nuvens ou por o teres
abandonado, fiquei na noite densa, dessas onde todos os nossos segredos são revelados
em instantes inquietos. Ridículas palavras estas, a lamentar o que não tenho
nem devo nem posso. Sou uma mulher, não sou? Nestes enredos de palavras porque
não sei falar, abandonei-me num rio qualquer que desaguava por ali. Secamente. Procuro-me?
Que doidice, tão gerada onde o nada resigna-se. Cuspo tolices, entrego-me ao
acaso, venham espadas, venham floris, estou desguardada.
Subscrever:
Mensagens (Atom)