sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ao meu filho

Uma pessoa muito especial de quem tenho tantas saudades



 


sábado, 13 de setembro de 2014


[Almada Negreiros]





Tentei ver-te no céu. Talvez por culpa das nuvens ou por o teres abandonado, fiquei na noite densa, dessas onde todos os nossos segredos são revelados em instantes inquietos. Ridículas palavras estas, a lamentar o que não tenho nem devo nem posso. Sou uma mulher, não sou? Nestes enredos de palavras porque não sei falar, abandonei-me num rio qualquer que desaguava por ali. Secamente. Procuro-me? Que doidice, tão gerada onde o nada resigna-se. Cuspo tolices, entrego-me ao acaso, venham espadas, venham floris, estou desguardada.





sexta-feira, 12 de setembro de 2014



[Paula Rego]



Ouve os sons na ausência da percepção.
Será o teu corpo o palco de todas as tentativas,
destruirão o resto do tempo arrastado,
pétalas do teu cabelo cairão entre os dedos.
Queres descansar desistir  flutuar.
Silhueta desgastada e esgotada.