Criança-mulher,
passos imprecisos,
caminhos tão mal definidos
e no regaço, um mar de folhas caídas.
Foi o espaço, o tempo calado,
as palavras vãs escutadas
e todos os absurdos espalhados,
os anos dos esforços inúteis.
Envelhece a alma, mata o corpo,
consome a mente, é-se morto.
Ecos ecos ecos
grita a alma, termina o tormento.
Acabou o jogo?
Grito de agonia,
rendem-se as mãos,
é o início da loucura,
o começo do fim de tudo
onde os deuses observam
e o fado ri, por fim.
Há 2 dias
Percurso de emoções que nem sempre esperamos ou aceitamos…
ResponderEliminarUma boa semana, Teresa.
Um beijo.
marionetas dos deuses ou dos fados.
ResponderEliminare eco de nossos passos.
um abraço
Não há morte nem princípio
ResponderEliminarTudo se move
Bj
Grato pela sua presença e pela questão que me colocou."Não será o homem limitado pela sua mortalidade?" É e não é. A descendência que deixamos por cá está carregada com o nosso ADN, as nossas virtudes e os nossos defeitos.
ResponderEliminarA Teresa fez um poema muito belo com uma perspectiva diferente. Não consigo fugir da resposta (inescapável) que brilha aos meus olhos, logo cima: o Eufrázio sintetiza no perfume que lhe é próprio: "Não há morte nem princípio".
Bj.