terça-feira, 29 de maio de 2018

Acreditei, sonhando espuma do mar, que estavas para mim como o sal das gotas de água que o oceano espalha. Errei, fui levada pelas ondas que afinal não são tuas.

Levantei-me, gelada, sentindo a violência de todas as manhãs. O abraço da solidão sufocou as paredes brancas ainda para serem preenchidas.

2 comentários:

  1. Resvalei da Sol e abri "Voando".

    "Acreditar, sonhar... ainda" são
    fórmula de expressão
    onde cabe o futuro incrível.
    Nas paredes, porém, a brancura
    espera e promete cura.
    Da utopia faz-se
    escrita em todas as cores.
    Mas há a espera e o tempo...

    Tudo pelo melhor, T.

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  2. A solidão ou a incompreensão, dentro e fora, tornam-nos assim: eu (re) conheço-te e não te conheço. Como uma cidade ou vila que passou em filme. Há anos.
    Abç

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