segunda-feira, 6 de julho de 2020



Veio com o vento a uma velocidade de um furacão. Devassou a passagem onde passou, mas não em vão. Surgiram sorrisos nos lábios, cintilaram olhares e provocaram alegria. O que era passado desapareceu e transformou os dias. Pousou a cabeça no ombro; só queria descansar e aninhar. Deixou-se estar: o aroma da pele soltava-se lentamente em adormecimento puro. Minutos roubados para encarar outro dia; minutos urgentes que lhe davam vida. Pedaços de um quotidiano não vulgar. As cores preenchiam e deixou-se vogar pelo inteligível. Diz-me tu, o que é o amor?

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