quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Pousavas a voz num galho
enquanto aninhava no calor
da tua curta distância.
Éramos o vento, o entrelaçar
das folhas viçosas da primavera,
a paz do chilrear dos pássaros.

Hoje preciso de novo te procurar
entre caminhos mal desenhados,
espaços antigos de magia
onde nos víamos e amávamos,
onde éramos espaço consagrado.



2 comentários:

  1. Teresa, a tua poesia continua muito bela e muito triste, quase pungente. No meu estado de espírito actual ainda o sinto mais…
    Quanto aos gatinhos, há-os de facto por aqui, mas eu ainda não estou em condições de querer outro gato, o Mounty ainda está muito presente na minha vida, que ainda não restruturei. Quem sabe um dia…
    Abraço amigo

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  2. cálida aragem poética entre-tecida da magia dos ventos...

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