sexta-feira, 29 de abril de 2016

Deixo cair o tempo que aí vem
no regaço laço de quem bebeu
em tragos o seu fado.
Os dias foram transformados em acasos,
restos de uma longa espera,
chuva em pedaços largos.
Tenho sementes a plantar,
árvores que teimam enraizar,
um jardim a inventar.


3 comentários:

  1. Inventa o jardim, Teresa e verás os teus olhos perturbados com a beleza...
    Um beijo.

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  2. É preciso reinventar todos os anos os jardins dos anos anteriores. A isso nos obriga o ciclo dos tempos. A obrigação da cultura faculta-nós a liberdade.

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  3. sim...é preciso inventar a alegria as cores e quiçá esse jardim.
    muito bom!
    beijo
    :)

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